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Trincas em Edifícios

19/06/2013 – Podemos entre os diversos tipos de patologias de edifícios falarmos das trincas (nome genérico) nos mesmos.

Podemos destacar aspectos: o psicológico, o de possível comprometimento da estrutura e o de vazamentos, entre outros.

Com advento de novas tecnologias de materiais e técnicas de execução causadas pela evolução dos projetos, tornaram as construções mais leves, esbeltas e com menos contraventamento.

Podendo constituir uma das demandas judiciais mais comuns, as trincas podem produzir efeitos indesejáveis e perigosos.

As rachaduras podem ser tipificadas por: fissura capilar, fissura, trinca, rachadura, fenda e brecha (desde menos de 0,2 mm até mais de 10mm).

Suas principais causas são: variação de temperatura, variações de umidade, sobre- carga na estrutura, recalques nas fundações e alteração da química dos materiais.

As mais graves são da estrutura destacando-se dos pilares, podendo causar a queda de partes ou todo o edifício, são causados por: processos eletroquímicos, ambientes úmidos, elementos agressivos, lavagens com cloretos e choques mecânicos.

Nas fissuras horizontais poderemos ter infiltrações na época das chuvas, por higroscopia e em contato com a terra também, com rompimento da impermeabilização rígida.

Outro problema que tem preocupado os síndicos principalmente nas construções mais velhas é o aparecimento de trincas causadas pela transformação da armadura em oxido de ferro (ferrugem), que por ter maior volume trinca o concreto que acelera o processo de corrosão. Podendo causar o comprometimento das: lajes, vigas e pilares também chegando a ruptura e queda desses elementos ou do todo.

A pesar de estar configurado como exatas (divisão pedagógica), as construções e seus materiais sofrem dos males da dilatação e retração por diferenças de temperatura , químicos e higroscópicos, necessitando de verificação, manutenção e correções.

Nem sempre é fácil diagnosticar as causas das trincas, necessitando em alguns casos de ensaios de laboratório e revisão dos projetos, devendo sempre passar por um especialista.

Para sua resolução temos que passar por:

a) Levantamento de subsídios para entender melhor os fenômenos.

b) Diagnóstico do ocorrido: causa e efeito da patologia.

c) Solução do problema: método, materiais e mão de obra, e eficácia da solução proposta.

No caso de trincas vivas é necessário acompanhamento do fenômeno, pois as soluções podem ser de caráter urgentes.

Não serão comentadas aqui agora as fissuras de revestimentos e pinturas, que embora tenham sua importância no aspecto, depreciação do imóvel e sua manutenção em geral não constituem problema de ruptura ou colapso das estruturas.

Um capítulo que merece estudo, são as construções no ambiente marinho, que merece um trabalho a parte, já que além da estrutura, compromete: os pisos, massas, pintura, alumínios, elétrica, etc

 

Autor: Roberto Boscarriol Jr

Fonte: www.direcionalcondominios.com.br

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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