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Fique atento aos vilões que podem provocar incêndios em apartamentos

06/04/2011 – No dia 1º de março deste ano a encarregada de recepção Elizabeth Batista Lima foi surpreendida com a ligação telefônica de uma amiga, dizendo que ?o seu prédio estava pegando fogo?...

No dia 1º de março deste ano a encarregada de recepção Elizabeth Batista Lima foi surpreendida com a ligação telefônica de uma amiga, dizendo que ‘o seu prédio estava pegando fogo’. Em seguida foi contatada pelo Corpo de Bombeiros sobre o incêndio. O apartamento, localizado em um condomínio na Vila Nova em Maringá, foi totalmente consumido pelas chamas - a causa do incêndio ainda está sendo investigada.

 

Além da destruição dos bens materiais, Elizabeth também perdeu uma cachorra que já estava há doze anos com a família. Notícias como essas, infelizmente, não são incomuns, por isso o Corpo de Bombeiros alerta sobre alguns cuidados que podem evitar prejuízos como os ocorridos com Elizabeth.

 

De acordo com o tenente Nivaldo do Rego, do Corpo de Bombeiros de Maringá, as principais causas de incêndio em residências e condomínios são a utilização de velas nos casos em que a energia acaba; a ligação de dois eletrodomésticos na mesma tomada; panelas esquecidas no fogão ligado; esquecer o ferro de passar roupas ligado; tentativas de crianças de manusearem o fogão, entre outras.

 

Ainda sem entender o que pode ter acontecido no dia do acidente, Elizabeth, que está morando na casa de um irmão, aguarda respostas da seguradora do prédio onde morava para saber se a empresa poderá restituir o que foi perdido.

 

 

Uso do benjamin pode sobrecarregar fiação e causar incêndio

 

"É um sentimento de perda muito grande, afinal, tudo o que conquistamos com muito esforço foi destruído", diz Elizabeth. Ela também relatou que o apartamento já estava quitado e que não conseguiu salvar quase nenhum dos móveis.

No dia do incêndio, os bombeiros perguntaram se a dona do apartamento utilizara algum eletrodoméstico antes de sair de casa e ela disse que a única coisa que usou foi o chuveiro. "Eu e minha filha tomamos banho antes de sair de casa. Saímos às 9h15 e os bombeiros chegaram no prédio por volta das 10h45", conta. O quarto de Elizabeth foi o mais atingido.

 

"No meu quarto tinha uma televisão e um ventilador que estavam ligados na mesma tomada, através de um benjamim", lembra, suspeitando que a conexão possa ser uma possível causa do acidente.

 

Além dos cuidados já citados, outro grande vilão das causas de incêndio é o chuveiro. Segundo o tenente, as conexões com fitas adesivas não podem ser feitas. "O ideal é solicitar o serviço de um técnico, já que os conectores não podem ficar muito próximos e deve-se observar o dimensionamento dos fios", explica o tenente.

 

A respeito dos eletrodomésticos ligados na mesma tomada, o que pode causar o incêndio é o superaquecimento da fiação.

 

Outra situação que pode provocar um incêndio é o corte de fios em razão da nova padronização das tomadas. "Muita gente tenta improvisar para economizar, mas isso também pode prejudicar o funcionamento do eletrodoméstico e causar uma explosão", explica.

 

O tenente reforça que, ao perceber os indícios do fogo, os moradores devem sair do local imediatamente e acionar o Corpo de Bombeiros.

 

 

Treinamento

 

Nos condomínios, o tenente observa que os moradores devem ser treinados para utilizar de forma correta os extintores e controlarem o fogo no início do acidente. "Existem três tipos de extintores, por isso os moradores só devem manuseá-los com orientação correta".

 

O diretor de condomínios do Secovi, Junzi Shimauti, afirma que o sindicato oferece cursos gratuitos com profissionais do Corpo de Bombeiros para síndicos e funcionários.

 

"Os próprios funcionários solicitam o treinamento que é fundamental e pode evitar grandes prejuízos", diz, acrescentando que "os condomínios não associados ao sindicato podem procurar a instituição para ter acesso a esse e outros benefícios".

 

 

 

Tipos de extintor

Existem três tipos de extintores de incêndio:

 

Classe A - conseguem apagar incêndios de "combustíveis comuns" como madeira, plástico ou papel.

 

Classe B - conseguem apagar líquidos inflamáveis como gasolina ou graxa.

 

Classe C - conseguem apagar incêndios elétricos.

Os extintores que forem marcados com A, B e C conseguem apagar todos os tipos.

 

Classe D - projetados para apagar metais que estejam pegando fogo, são raros.

Se você precisar apagar um incêndio, tente identificar primeiro a origem para escolher o extintor mais indicado. Não se deve usar um extintor com carga de água para apagar um incêndio Classe B, porque ele pode propagar mais o fogo, nem de Classe C, devido aos riscos de curtos-circuitos e choques elétricos.

 

 

 

Autor: Maringá Imóveis

Fonte: Síndico Net

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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