As administradoras de condomínio estão com dificuldades para encontrar mão de obra especializada. De acordo com representantes do setor, há falta de trabalhadores em todos os níveis, de faxineiros a gerentes prediais, exigindo que as empresas invistam em treinamento, e os trabalhadores, em qualificação profissional.
"Houve uma migração principalmente de porteiros e faxineiros para a construção civil, que teve um crescimento grande em 2009 e 2010. Eles saem dos condomínios e voltam um ou dois anos depois", diz o diretor da administradora Hubert e vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi- SP), Hubert Gebara.
Na capital paulista, a entrega de 520 novos condomínios até o fim de 2012 vai acirrar ainda mais a disputa por trabalhadores, uma vez que deverá gerar aproximadamente 3,6 mil novos postos - cada empreendimento tem em média sete funcionários.
A baixa remuneração dos profissionais nos edifícios tem estimulado a escolha por outros segmentos. Os porteiros mais bem pagos de São Paulo, entre os 1,4 mil condomínios atendidos pela administradora Lello, estão nos Jardins e ganham em média R$ 1,2 mil. Na construção civil, um pedreiro recebe R$1.435, de acordo com levantamento do site de empregos Catho Online.
O desenvolvimento de outros Estados da Federação, segundo Gebara, também estimulou a migração de profissionais para outras regiões do País. "Com o crescimento de áreas como o Nordeste, houve uma diminuição da fonte de mão de obra". Na Lello Condomínios, a rotatividade de pessoal teve um incremento de 21% no primeiro semestre em relação a igual período do ano passado.
Entre aqueles que mudaram de emprego, a demissão voluntária cresceu de 20% dos desligamentos, em 2010, a 23% neste ano. "Se antigamente havia dez pessoas concorrendo a uma vaga, hoje há três ou duas. Não passa muito disso", diz o gerente de relações humanas da empresa, José Maria Bamonde.
Para fugir da escassez, a solução adotada pela A3 Mão de Obra Especializada, empresa do Grupo Itambé, é investir em qualificação. "Hoje, temos de contratar pessoas sem experiência e treiná-las". (com informações de O Estado de São Paulo)
Autor: Bahia Noticias
Fonte: Síndico Net
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