O Programa Jornada Legal, instituído no estado de São Paulo há nove meses com o intuito de inibir abusos na determinação de carga horária entre prestadores de serviço, tem causado polêmica entre administradoras e funcionários de condomínios. Isso porque, ao reduzir o limite máximo das jornadas, o programa causou indiretamente a porteiros, por exemplo, uma perda de poder aquisitivo.
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, profissionais da categoria - cujo piso salarial em São Paulo é de R$ 722,21 - estão cada vez mais indo em busca de "bicos", para complementar a renda. Segundo o gerente de operações Osmário Reis, da MondexFlex - operadora de condomínios entrevistada pelo 'Estadão' -, o cansaço do porteiro que tem dois empregos é muito maior e, por isso, o desempenho deixa a desejar. "As horas extras sempre foram tradicionais e contavam como salários", explica.
Ainda segundo o jornal paulista, o Ministério do Trabalho, responsável pela elaboração do Programa, acredita que esse acúmulo de empregos é temporário e que o mercado deve se ajustar.
Autor: O Estado de S.Paulo
Fonte: Licita Mais Condomínios
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