Uma tendência começa a ganhar forma no setor imobiliário de São Paulo. Como já acontecia com a água, a energia e mais recentemente com o gás natural, o GLP (gás de cozinha) também passa a contar com o modelo de cobrança individualizada. Ou seja, o morador paga apenas pelo que consome no mês ao invés da quantia referente à divisão entre todos os condôminos. A Copagaz, quinta maior distribuidora de GLP do país, fechou parceria com a I-Gás para instalação, medição e cobrança do serviço nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e nas cidades de Curitiba e Goiânia. A empresa tem registrado aumento na procura pela contratação deste processo, que hoje corresponde a 38% dos consumidores condominiais atendidos pela companhia, em São Paulo, mas que em médio prazo deve chegar a cerca de 60% em todo o país. Fatores como falta de conhecimento e atendimento a construções de prédios de até quatro pavimentos (onde é permitido por lei o uso de botijões internos de 13 Kg) são os responsáveis pela fatia de 60% do mercado que não efetuou a troca para a cobrança individualizada até o momento.
O sistema de individualização está disponível para todos os condomínios que já contam com os medidores individuais instalados, tendo como vantagem o fato de evitar preocupações com a realização de cálculos e cobranças dentro das taxas mensais de cada morador. Já os condomínios que ainda não contam com medidores individuais, mas têm interesse em trocar o sistema, não precisam desembolsar um alto valor, sendo necessário apenas investir em torno de R$ 250,00 por unidade para que a instalação do medidor e seus acessórios sejam efetuados. Com a troca feita, um funcionário da empresa vai mensalmente até o condomínio. Ele faz as leituras de todos os medidores e emite o boleto a ser pago pelo consumidor, que deve chegar até a sua residência entre cinco e sete dias após a realização da medição.
A cobrança individualizada de gás é apenas mais uma das vantagens que têm impulsionado a substituição dos sistemas de gás natural pelo GLP nos condomínios residenciais. Outra que merece ser ressaltada diz respeito diretamente ao bolso do consumidor. O GLP é 40% mais barato do que o gás natural. Enquanto um botijão de GLP custa, em média, R$ 42,00, o natural sai, em média, R$ 60,51 (já computando os R$ 6,26 de taxa mensal a ser paga para a distribuidora). Além da economia e da assistência técnica especializada, o sistema também traz como vantagem a inexistência de pagamento da taxa mínima e a praticidade de quitação da fatura mensal em bancos, lotéricas ou até mesmo via internet.
Outros fatores que despertam o interesse de administradores e síndicos e que devem ser mencionados como propulsores da mudança de processo do uso do gás são a livre concorrência que permite ao consumidor escolher o fornecedor (são 22 distribuidoras e 37 mil revendedores espalhados pelos quatro cantos do país), pesquisar melhores preços, atendimento, flexibilidade no horário da entrega do vasilhame e qualidade do produto, enquanto que no caso do gás natural, ele fica preso a uma empresa apenas; distribuição já que o gás GLP está presente em 100% do território nacional, tendo inclusive maior penetração do que a energia elétrica, a água encanada e a coleta de esgoto; poder calorífico superior ao do gás natural (25%) por conta da concentração maior de energia, o que lhe dá mais eficiência e rendimento; e alto volume de estoque que permite a armazenagem em casos de interrupção, greve ou qualquer outro episódio, evitando assim que o consumidor não fique sem gás. Já com o gás natural, qualquer problema na linha de distribuição gera a interrupção imediata do fornecimento e o consumidor fica sem alternativa para buscar.
Autor: Virta Comunicação Corporativa
Fonte: Direcional Condomínios
Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.