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A disputa pela administração do Condomínio Residencial Cristóvão Colombo, na Zona 7, em Maringá, acabou na polícia nesta semana. O morador Ivan Silva enviou para O Diário uma carta fazendo pelo menos 11 acusações de irregularidades que estariam sendo cometidas pelo síndico Felício Marino Pazim.

Ofendido, o síndico registrou queixa na delegacia. O motivo da briga seria a disputa pelo cargo de síndico do condomínio, que tem 240 apartamentos e um orçamento anual de cerca de R$ 450 mil. As eleições estão marcadas para março.

Na carta, Silva acusou o atual síndico de deixar, de forma proposital, o condomínio sucateado, com vazamentos, problemas na pintura, falta de manutenção dos hidrantes, entre outros problemas, que seriam resolvidos por amigos dele.

O morador também alega que o síndico não permite a formação de um conselho entre os condôminos para a fiscalização das contas do condomínio, além de causar prejuízos aos moradores na remoção de árvores que danificaram automóveis e o playground.

Silva garantiu, na carta, que tem "provas documentadas", de que "os direitos dos condôminos estão sendo cerceados com ameaças" enquanto "outros se beneficiam das irregularidades", e que o lema do síndico é "só saio daqui morto".

"Ele ri da Justiça brasileira. Nós pedimos na Justiça que o mesmo mostre documentos que esconde de nós, condôminos", afirma. Aos saber das acusações, o síndico foi à delegacia e registrou queixa contra Silva e outros três moradores que, segundo Pazim, são "responsáveis pela bagunça".

Defesa

Moradores ouvidos pela reportagem defenderam o síndico. Segundo Jandira Carnietto, que mora há 23 anos no condomínio, o clima de guerra vem sendo criado por Silva. "Ele xinga o coitado do síndico sem merecer. Tá caduco. Olha como tá bonito o condomínio".

Fabiana Paiva, moradora há cinco, disse que não tem o que reclamar do síndico. O mesmo foi repetido por Rosana Stenke. "A administração é ótima, o condomínio está limpo e bem conservado, a grama está cortada e o valor do condomínio (cerca de R$ 160) não é caro. Isso é briga pelo poder", definiu.

O sindico disse que já registrou outros seis boletins de ocorrências contra os adversários e que vai ingressar com ação na Justiça por danos morais, calunia, difamação e ofensa.