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Moradores reclamam de aglomeração de jovens com som do carro

18/02/2011 – Quando chega a noite, o barulho em muitos bairros diminui, mas na zona sul de Bauru, na avenida Getúlio Vargas, principalmente entre as quadras 23 a 25, é o contrário...

Quando chega a noite, o barulho em muitos bairros diminui, mas na zona sul de Bauru, na avenida Getúlio Vargas, principalmente entre as quadras 23 a 25, é o contrário: é o horário em que veículos estacionam na via, muitos em locais proibidos, com som alto ligado, um lazer de muitos jovens. E é por isso que a Polícia Militar (PM), através do Pelotão de Trânsito, fará uma blitz na via hoje, a partir das 16h.

 

Segundo o tenente Roberto Trujillo Junior, comandante do Pelotão de Trânsito, o patrulhamento de rotina é realizado constantemente na via. Porém, explica, ao avistar a viatura da polícia, os donos de veículos reduzem o volume ou até desligam o aparelho. Com isso, diz, descaracteriza o desrespeito à legislação de som alto.

 

Mas o barulho vai além da música alta nos veículos, de acordo com os moradores. Eles também reclamam da aglomeração de pessoas neste trecho da avenida, que conversam alto e ingerem bebida alcoólica adquirida em estabelecimentos próximos.

 

De acordo com eles, há casos de uso de drogas e brigas entre os frequentadores deste trecho da Getúlio Vargas, que aos finais de semana à noite, vira point da moçada, se estendendo até a madrugada.

 

De quinta feira a domingo, o barulho é tão intenso que Ricardo Zogheib, síndico de um dos edifícios próximo ao local, afirma sair do apartamento onde mora nesse período. “Não consigo dormir em casa no fim de semana. O som parece estar dentro do quarto”, comenta. Célia Hayashi, moradora do mesmo prédio, reclama que, além do barulho de músicas e conversas, garrafas são quebradas e latas e copos descartáveis ficam espalhados nas proximidades.

 

Mesmo quem mora em apartamentos do lado oposto à aglomeração presencia cenas de bagunça, barulho e sujeira. “Agora, como não pode mais parar na Getúlio depois das 22h no final de semana, as pessoas deixam os carros na rua lateral, que é deserta e escura, facilitando o uso de drogas”, afirma Nagila Garcia, referindo-se à restrição de estacionamento na avenida.

 

Em um outro edifício na Getúlio Vargas, mais moradores reclamam do barulho que, segundo eles, piorou nos últimos anos. De acordo com síndico Miguel de Souza, uma mobilização dos moradores, realizada há dois anos, amenizou o problema com a atuação constante da polícia.

 

Segundo Carlos Alberto Souza Lopes, morador do prédio, na época os condôminos fizeram um abaixo-assinado solicitando a colocação de placas de proibido estacionar em trecho da Getúlio. A sugestão foi acatada pela Emdurb, o que ajudou a diminuir a quantidade de carros estacionados com som alto na avenida – há trechos onde é permitido estacionar veículos.

 

Atualmente, a principal reclamação dos moradores é a falta de fiscalização e punição para as pessoas que ignoram a sinalização e estacionam os veículos em locais proibidos. “A polícia alegava que, por causa da falta de placas, não dava para fiscalizar. Mas hoje tem placas e não há fiscalização e nem punição”, diz José Eduardo Matozinho, colaborador do movimento que há dois anos ajudou a sinalizar a avenida.

 

 

Autor: JCNet

Fonte: Síndico Net

Obs.: Os textos aqui apresentados s?o extra?dos das fontes citadas em cada mat?ria, cabendo ?s fontes apresentadas o cr?dito pelas mesmas.

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