A informação é do síndico do prédio, Paulo Renha, dada em depoimento à Polícia Federal. Além das mortes, cinco pessoas desapareceram.
A obra foi feita no nono andar do prédio e as paredes removidas ajudavam a sustentar a estrutura do empreendimento. Com as reformas, o nono andar foi transformado em um grande salão vazio. O síndico disse ainda à PF que, em ocasião anterior, foi desaconselhado por um engenheiro a autorizar a mudança das paredes.
“Ele revelou que no décimo sétimo andar, onde trabalhava, em certa feita, tentou fazer uma reforma no banheiro e foi desaconselhado pelo engenheiro, porque as paredes do banheiro eram feitas de concreto armado, amarradas [por ferros] ao teto e ao chão. Ao passo que sabemos que, no nono andar, os banheiros foram exterminados”, disse o delegado da Polícia Federal, Fabio Scliar.
Depoimentos de operários dados anteriormente reforçam as declarações do síndico. Segundo eles, foram derrubadas todas as paredes do andar, inclusive uma coluna próxima ao banheiro. O Edifício Liberdade desabou na noite de 25 de janeiro sobre outros dois prédios, no centro do Rio de Janeiro.
Autor: Band
Fonte: Licita Mais Condomínios
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