A prisão de grupo de 15 pessoas, entre eles um policial, investigados por diversos arrastões na cidade de São Paulo escancarou uma realidade essencial para a segurança de um prédio: a necessidade de qualificação dos porteiros. De acordo com a SSP (Secretaria de Segurança Pública) do Estado de São Paulo, 82% dos assaltos a condomínios acontecem depois das 18 horas e com a conivência ou facilitação do porteiro.
A quadrilha detida pouco antes de atacar mais um condomínio na capital paulista utilizava um carro clonado igual a uma viatura policial. Em poder do grupo, foram encontradas granadas e diversos disfarces. De acordo com a polícia, eles agiam com violência após entrarem nos prédios com a desculpa de fazer entregas de cartas e pacotes.
Este espaço de ação dado pelo porteiro aos assaltantes deve ser combatido com regras simples de segurança, já que os bandidos não costumam forçar a entrada nos prédios com medo de serem identificados.
Especialistas na área apontam algumas medidas eficazes para evitar arrastões: “Primeiro, oriente os seus funcionários a não comentar quem é o patrão ou quem mora no prédio. Segundo: observar sempre a visita de pessoas inesperadas ou serviços não contratados”, ensina o delegado Waldomiro Milanesi à Gazeta do Povo.
Capitão da Polícia Militar de São Paulo e autor de dois livros sobre segurança em condomínio, José Elias de Godoy defende a manutenção 24 horas de porteiros capacitados. E alerta: ao perceber qualquer situação diferente, o profissional deve imediatamente acionar a PM pelo telefone 190.
Autor: Agência de Notícias Jornal Floripa e Gazeta do Povo
Fonte: Licita Mais Condomínios
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