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Condomínio tem maior alta dos últimos oitos anos , segundo IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta uma alta de 7,72% no valor do condomínio, entre janeiro e outubro de 2012. O último pico registrado foi em 2003, quando a alta foi de 9,74%.

Para o vice-presidente de Assuntos Condominiais do Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro (Secovi-Rio), Leonardo Schneider, os gastos com mão de obra e serviços públicos podem ser os agentes responsáveis pela alta do condomínio.

"Os reajustes salariais dos funcionários e os gastos com água e luz geram um aumento gradual nas taxas condominiais. É necessário buscar alternativas sustentáveis e conscientizar os condôminos para gastarem menos luz e menos água, além de fazer mudanças básicas como a troca de lâmpadas incandescente por luz branca e a instalação de medidores de água individuais", explica Schneider.

Segundo Marcelo Mahtuk, diretor executivo de uma administradora de condomínios, outro motivo para a alta pode ser a mudança do perfil dos condomínios, que hoje oferecem serviços que vão muito além do salão de festas e das garagens. "Os novos empreendimentos oferecem piscina aquecida, spa, espaço gourmet e tecnologia de ponta em relação à segurança. Tudo isso aumenta o valor do condomínio", diz Mahtuk.

Os especialistas, no entanto, não descartam que a mão de obra seja o fator que mais pesa na hora de calcular o valor das taxas condominiais. "Podemos dividir assim os custos de um condomínio: 40% mão de obra, 30% perfil do empreendimento e 30% a exigência dos próprios condôminos", avaliam.